quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Respeita o Profeta e as Suas Profecias, Marcus Mosiah Garvey

Marcus Mosiah Garvey

17 de agosto de 1887 - 10 de junho 1940



Marcus Mosiah Garvey nasceu em Saint Ann's Bay, capital da paróquia de Saint Ann, Jamaica. Ele era o mais novo de 11 filhos, 9 dos quais morreram ainda na infância. Garvey frequentou a escola infantil e elementar em Saint Ann's Bay, e era tido como aluno brilhante. Ele também recebeu instrução particular de seu padrinho Alfred Burrowes, proprietário de uma oficina gráfica. Com 14 anos Marcus Garvey tornou-se aprendiz no negócio.
O jovem Garvey, que gostava de nadar, tomar sol e jogar críquete, herdou o amor pelos livros de seu pai — um culto maçom, que possuía vasta biblioteca. Esse amor pelos livros também foi incentivado pelo padrinho Burrowes, também possuidor de uma biblioteca particular, da qual Garvey fez amplo uso. Ele também conhecia e travava contato com diversas pessoas que frequentavam a oficina para discutir política e assuntos da comunidade com Burrowes.
No mesmo ano em que se tornou aprendiz de Burrowes, Garvey foi profundamente marcado por um acontecimento de fundo racista. Como vizinho de uma família branca, ele havia criado laços de amizade com uma menina de sua idade, que aos 14 foi enviada para a Inglaterra e proibida de escrever cartas para Garvey porque ele era um niger (termo de cunho preconceituoso usado em países de língua inglesa). Marcus percebeu então claramente as fronteiras que separavam negros e brancos na sociedade jamaicana.
Por volta de 1906 Garvey deixou Saint Ann's Bay em direção a Kingston, na tentativa de melhorar sua vida. Chegando lá ele trabalhou primeiro com um parente materno, e depois na empresa P.A. Benjamin Limited, como compositor na seção de impressão. Em 1907 se tornou um excelente impressor e contramestre. Nessa época um grande terromoto havia arrasado Kingston, o que gerou ainda mais pobreza na cidade. No ano seguinte (1908) os empregados da P.A. Benjamin, através do sindicato dos tipógrafos, entraram em greve por melhores salários. Foi a primeira experiência sindical de Garvey, que se juntou à paralisação apesar das promessas de melhores salários para quem furasse a greve. Com o insucesso do movimento, Garvey perdeu seu emprego, e foi colocado numa lista negra dos empregadores, sendo incapaz de arrumar outro emprego na tipografia privada; conseguiu, no entanto, uma vaga na imprensa do governo. Por esses anos Garvey também teve sua primeira experiência com jornalismo político, ao ingressar no National Club of Jamaica, um clube político. (Ele havia colaborado, antes, num jornal chamado The Watchman, ainda na P.A. Benjamin).


Viagens
Então ele saiu da Jamaica para ir para a Costa Rica, como fiscal em plantações de banana, por volta de 1910. Ao observar as condições de trabalho de outros negros, Garvey decidiu que tentaria mudar e melhorar suas vidas. Ele saiu da Costa Rica e viajou pela América Central e do Sul, a trabalhar e observar as condições de trabalho dos negros na região. Passou pela Guatemala, Panamá, Nicarágua, Equador, Chile e Peru. Em todo lugar Marcus Garvey observou que as condições de trabalho do negro eram péssimas, e que muitos enfrentavam o desemprego e a pobreza.
Em alguns dos países visitados, e sempre que podia, Garvey publicava pequenos jornais e panfletos contendo suas impressões sobre a realidade local. Na Costa Rica ele publicou o La Nacíonale, e no Panamá ele publicou o La Prensa. Contudo, além de enfrentar as autoridades (que chegaram a baní-lo da Costa Rica) ele também enfrentava o descaso do povo, que não era capaz de entender ainda a importância de ter uma voz na mídia para defender seus interesses.
Ao retornar para a Jamaica, Garvey pediu atenção do governo colonial para a situação da América Central, para que houvesse uma intervenção no sentido de melhorar a vida dos trabalhadores. Seu apelo foi recebido por ouvidos moucos.
Em 1912 ele partiu para a Inglaterra, onde vivia sua única irmã, Indiana. Em Londres ele aprendeu muito sobre a cultura africana e também se interessou pelas condições dos negros nos Estados Unidos da América. Visitava freqüentemente a Câmara dos Comuns e assistia conferências no Birksbeck College. Tornou-se amigo de Duse Muhammad, um egípcio nacionalista e que publicava o The African and Orient Review.
A experiência em Londres foi muito importante para Garvey, tanto no sentido de entender o funcionamento de uma democracia quanto pelo fato de poder entrar em contato com vários africanos que, nascidos em outras colônias britânicas, iam estudar na Inglaterra. Com essas pessoas Garvey percebeu que os problemas da Jamaica eram muito semelhantes aos problemas enfrentados por populações negras de todo o mundo. Foi ainda em Londres que ele entrou em contato com os líderes do Movimento Pan-Africano, e conheceu a obra de Booker T. Washington.


Marcus Garvey e o movimento negro no início do século XX
UNIA

Em 1914, Marcus Mosiah Garvey (na foto ao lado) funda o United Negro Improvement Association (Associação para o Desenvolvimento dos Negros Unidos), dando início ao maior movimento Negro de toda a história. Garvey afirmava que enquanto a Africa não fosse livre e totalmente redimida, recuperando a sua soberania e dignidade, nenhum homem seria livre, fosse negro ou branco.
Ele divulgou o conceito da "Irmandade entre os Homens", segundo o qual o Espírito Criador colocou todas as raças no mundo, para que elas vivessem juntas e em harmonia. Garvey ficou internacionalmente conhecido por ter proclamado a frase "Olhem para a Africa, onde um rei negro será coroado; ele será o Redentor". Ele pregava ainda que todo homem negro deveria retornar para a África, tendo inclusive criado uma Compania de Navegação para tornar a repatriação físicamente possível. Embora fosse católico, Garvey encorajava seus seguidores, conhecidos como Garveístas, a imaginar Jesus como um homem negro. Em 1924, foi publicada a primeira edição da chamada Holy Piby, uma bíblia supostamente traduzida diretamente do aramaico, a língua oficial da Etiópia desde o século XIII. Os negros americanos acreditavam que a Bíblia original havia sido deturpada pela Igreja Católica Romana para fazer com que Adão, Jesus e todos os profetas parecessem caucasianos, quando na verdade eles teriam sido negros.


Tributo a Joseph Hill

Tributo a Joseph Hill

A trágica morte de Joseph Hill, vocalista dos Culture, no passado dia 19 de Agosto, deixou-nos a todos tristes! Nascido em 49, Hill entrou na cena musical em 1970 no legendary Studio One como percussionista dos Soul Defenders, lançando mais tarde, as suas primeiras palavras ao microfone. A fé de Joseph e a sua sensibilidade tornaram-no um "revolucionário", o que claramente se nota no toque político que dava aos seus textos musicais e que tantas vezes nos arrepiaram... Obrigado e descansa em paz...

conhecias o Irmão Abu Jamal?!!!!!

MUMIA ABU JAMAL
A história de Mumia Abu-Jamal
Imaginemos o caso de um acusado: não lhe permitem defender-se a sí mismo; as testemunhas de defesa são afastadas. Lhe imputam o homicidio de um policial e o juiz é membro vitalicio da Ordem Fraternal da Policia (FOP). Depois, sua apelação é rechaçada numa corte onde cinco dos sete juizes comprovadamente receberam contribuições e o endoço da FOP para suas respectivas candidaturas. Logo em seguida inventam uma "confissão". Para mim, não se trata de "imaginação" o porque das coisas acontecerem dessa forma.
Mumia Abu-Jamal, Source, fevereiro de 1999
Mumia Abu-Jamal está há mais de 15 anos no corredor da morte, acusado falsamente de matar um policial branco da Filadélfia. Não recibeu um julgamenteo imparcial; o sentenciaram a morte por suas crenças políticas.
Mumia militou nos Panteras Negras da Filadelfia ainda na tenra idade dos 15 anos; foi da comissão de informações. Posteriormente, trabalhou como jornalista em uma emissora de rádio, os ouvintes lhe chamavam de a "voz dos que não tem voz". Defendeu a MOVE, um grupo de revolucionários negros, e denunciou os ataques policias contra eles. Colocou seu talento jornalístico a serviço do povo, criticando o racismo e a brutalidade policial. Em 1980, com a idade de 26 anos, foi eleito presidente da sessão Filadélfia da Associação dos Jornalistas Negros.
Por todas essas razões a policia e as autoridades odiavam Mumia. Tentaram matá-lo, mas fracassaram; então o acusaram falsamente de homicidio de um policia chamado Daniel Faulkner. Mumia tem passado os últimos 17 anos no corredor da morte, em isolamento total 23 horas por dia. Todo contato físico com seus familiares lhe é negado. As autoridades penais abrem e fotocopiam correspondência confidencial sobre seu processo judicial. Foi castigado por escrever o livro Live from Death Row. Proibiram seus comentários através do rádio. Nas palavras de Mumia: "Não basta minha morte, querem meu silencio". http://www.geocities.com/projetoperiferia/quem_e_maj.htm

Mumia ganhou um lugar no coração de muita gente: afro-americanos, militantes sociais e ativistas pelos DD.HH. que vêem em seu caso um símbolo do que "o povo unido" pode conseguir, já que em '95 a execução de Mumia foi barrada pela pressão popular. Para outros representa um espírito inquebrantavel que apesar de ter sobre si toda a opressão do poder do sistema, segue fiel a seus ideais. Para todos nós que buscamos justiça, que nos opomos aos preconceitos raciais, que rechaçamos a opressão em todas suas formas, Mumia ganhou um lugarzinho em nossos corações. E no dia em que ele for liberto "bailaremos ao vento com bandeiras rubronegras"... Porque Mumia somos todos nós, todos nós somos Mumia!

JOVENS CABO-VERDIANOS HOMENAGEIAM MUMIA ABU-JAMAL

Também envolvidas no evento estão duas associaçõeslocais, a L. Xear e a Plain'Art, constituídas porjovens artistas, muitos deles imigrantes, emparticular de Cabo Verde. que têm um enorme atelierno bairro Cristino Garcia onde será inaugurada arua. Um vídeo sobre Mumia foi produzido, tendocontribuído em particular dois jovens, o Chico e oManuel, que criaram as letras e a música,respectivamente. Chico explicou que Mumia representa a Voz dos jovem imigrantes,marginalizados e sem voz.
http://www.ainfos.ca/06/apr/ainfos00368.html

Ises!!!!!
Raspect!!!!

conhecendo a Sua História e Obra, Louvemos o 76º aniversário da Coroação do H.I.M Jah RastaFari I

HAILE SELASSIE I "Rei dos Reis e de toda a Etiópia"
O LEÃO CONQUISTADOR DA TRIBO DE JUDAH"Nascido em 1892 na província de Harar, Etiópia, com o nome Tafari Makonnen. Seu pai era um notável general e primo do então Imperador Menelik II. Ainda criança perdeu sua mãe e na adolescência seu pai. Por ser um estudante brilhante e sobrinho do Imperador (que não tinha filho homem), foi acolhido no palácio real. Aos 17 anos Menelik o fez governador. Como Cristão Ortodoxo, Tafari se opôs ao neto e sucessor do Imperador, "Lij" Yasu, que queria transformar a Etiópia, o país mais antigo do mundo de tradição cristã, numa nação muçulmana. Em 1916 Lij Yasu foi deposto e a filha de Menelik, Zauditu (tia de Yasu), foi coroada Imperatriz, com "Ras" (Príncipe) Tafari Makonnen como seu Regente. Durante os 14 anos como regente ele colocou muitas de suas idéias modernistas em prática. Um ano depois de ser apontado como regente, ele já estabelecia uma política viável com outros países.
Em 1928 Tafari foi eleito Rei (Negus) e 2 anos mais tarde, após a morte de Zauditu, ele se tornou Imperador da Etiópia, adotando o nome Haile Selassie I (Poder da Divina Trindade, em aramáico). Ele era um descendente direto do Rei bíblico Salomão e da Rainha de Sabá (da Etiópia), e assim se tornou o 225o Monarca da Dinastia Salomônica, a mais antiga da Terra. Para os Rastas a figura de Haile Selassie I foi, é e sempre será o retorno, a segunda vinda de Cristo, o Messias Negro. Sua esposa se tornou a Imperatriz Etega Menen da Etiópia e todos seus 6 filhos assumiram os títulos de Príncipes e Princesas. Selassie I seria Imperador pelos próximos 44 anos, sendo chefe de Estado, das Forças Armadas e da Igreja Ortodoxa Etíope.

Ele fez uma série de reformas no país, como a abolição dos escravos, construção de rodovias, escolas, hospitais, o Banco da Etiópia, uma nova moeda, aeroporto internacional, apoio para estudantes que queriam estudar no estrangeiro, e a primeira Constituição escrita da Etiópia. As reformas fiscais ajudaram a financiar uma modernização militar, porém o Império ainda era constituído por um regime feudal. Em 1935 a Itália, sob o comando do fascista Benito Mussolini, invadiu a Etiópia e o Imperador, mesmo depois de combater pessoalmente, exilou-se na Inglaterra. Por 2 vezes (em 36 e 38) ele fez um apelo à Liga das Nações (a qual aceitou a Etiópia em 1924), mas não foi atendido. Em 1940, depois dos italianos entrarem na Segunda Guerra Mundial, Selassie voltou para a África com a ajuda britânica e em 1941 derrotou os italianos e restabeleceu seu poder. No período pós-guerra ele instituiu mais reformas econômicas e sociais, e em 1955 deu ao povo uma nova Constituição e uma Assembléia Nacional, através do voto direto. Em 1960, durante uma visita ao Brasil, jovens intelectuais e militares tentaram um golpe, mas não obtiveram êxito porque a própria população não lhes deu apoio.
Em 1963 ele foi o principal líder na criação da Organização da Unidade Africana, que contou com 30 países do continente e que até hoje mantém sua sede em Addis Ababa (capital da Etiópia). Em 1974, no entanto, os militares marxistas deram um golpe e conseguiram tomar o poder e prender o Imperador. No ano seguinte Selassie I morreu, provavelmente asfixiado, e foi enterrado com descaso no banheiro do palácio real. Seus restos só foram descobertos no ano do centenário de seu nascimento e seu enterro oficial só ocorreu em novembro de 2000 - 25 anos depois de sua morte, 70 anos (coincidentes) depois de sua histórica coroação. As autoridades não queriam que a cerimônia fosse uma ocasião do Estado. Foi preciso até que a Família Imperial (no exílio) pedisse ajuda às Nações Unidas.
O Imperador Selassie tem um impacto marcante na Etiópia e no mundo. Não chega a ser surpreendente que "O Leão Conquistador da Tribo de Judah" tenha inspirado líderes como Nelson Mandela, Martin Luther King e Malcolm X. Ele fez por seu país muito mais do que todos os outros que o antecederam. Haile Selassie I foi a principal figura na independência dos países africanos e será sempre lembrado como um símbolo do orgulho negro.

(texto escrito e pesquisado por Guilherme LM Serpa, Brasil - 2001)



terça-feira, 14 de novembro de 2006

Ises ites






bairro azenhaga dos bezorros, mingo's rastaman spot.









muitas vibraçoes positivas compartilhamos aki , .....






JAHbless





photo1: ras edson, ras mingo, bredah gang and rasquim , jah bless





photo2:rasedson, rasnunuka, rasquim, bredah gang, Ites....


photos3: Sumarra weapons




photo4: raspinto, rasjorge....... give thanks and praises




photo5: raseddy

jah guide and protect

news flash;


Conheça o mais novo trabalho da Tribo de Jah


Tribo de Jah


Um dos principais nomes e grande referência do reggae nacional, o grupo Tribo de Jah apresenta agora o ,seu mais novo e recente trabalho, que nasce após sucesso conquistado com uma série de turnês pelo exterior, através das quais o grupo viajou por diversos continentes, tocando não só nos grandes palcos de cidades como Nova York, Los Angeles, Paris, Londres, Tokyo, Buenos Aires, como também em paises inusitados onde o grupo jamais imaginou chegar, como Cabo Verde na África, Guiana Francesa, etc. O grupo esteve presente também nos maiores festivais de reggae do mundo, desde que participou do Reggae Sunsplash na Jamaica, participou recentemente de festivais como o “Bob Marley Day” em Los Angeles e San Diego, junto aos maiores nomes do reggae mundial; tocando ainda nos maiores festivais de reggae europeus como o Paris-Bercy, na França, o Rototon Sunsplash na Itália; tendo feito também duas apresentações realmente aclamadas no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Recentemente a Tribo apresentou dois shows em Londres com os ingressos esgotados antecipadamente para as duas noites que marcaram o pré-lançamento de seu cd para o mercado internacional. Prestes a completar 20 anos de estrada com a mesma formação inicial, com 11 CDS e um DVD já lançados, Fauzi Beydoun (voz/guitarra), Zé Orlando (voz/percussão), Achiles Rabelo (voz/baixo), Alexsandro Enes (voz/guitarra), Francisco Guilherme (voz/teclados) e João Rodrigues (bateria); aproveitam a boa repercussão de seu trabalho no exterior e se preparam agora para inovar mais uma vez, lançando simultaneamente um CD em português, com o título de “The Babylon Inside” (a faixa titulo é em inglês), e um em inglês “Love To The World, Peace To The People”. Há uma obvia expectativa de investir cada vez mais no mercado externo apesar da já sólida carreira conquistada no Brasil. Os CDs em diferentes idiomas contem 3 ou 4 canções em comum dentre as 15 faixas relacionadas para cada álbum, mantendo porém o ineditismo das gravações das demais canções para cada obra separadamente.
Capa do novo cd "The babylon Inside"

(capa do mais recente album dos Tribo de Jah)

AMÍLCAR CABRAL - Libertador,1924-1973


AMÍLCAR CABRAL
Libertador,1924-1973


QUANDO TUDO ACONTECEU...
1924, 12 de Setembro: Nasce em Bafatá, Guiné

- 1932: Vai para Cabo Verde

- 1943: Completa no Mindelo o curso liceal

- 1944: Emprega-se na Imprensa Nacional, na Praia

- 1945: Com uma bolsa de estudo, ingressa no I. S. Agronomia, em Lisboa

- 1950: Termina o curso e trabalha na Estação Agronómica de Santarém

- 1952: Regressa a Bissau, contratado para os S. Agrícolas e Florestais da Guiné

- 1955: O governador impõe a sua saída da colónia; vai trabalhar para Angola; liga-se ao MPLA

- 1956: Criação em Bissau do PAIGC

- 1960: O Partido abre uma delegação em Conacri; a China apoia a formação de quadros do PAIGC

- 1961: Marrocos abre as portas aos membros do Partido

- 1963, 23 de Janeiro: Início da luta armada, ataque ao aquartelamento de Tite, no sul da Guiné; em Julho o PAIGC abre a frente norte

- 1970, 1 de Julho: O papa Paulo VI concede audiência a Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos; 22 de Novembro: O governador da Guiné-Bissau decide e Alpoim Calvão chefia a operação de "comando" "Mar Verde" destinada a capturar ou a eliminar os dirigentes do PAIGC sediados em Conacri: fracasso!

- 1973, 20 de Janeiro: Amílcar Cabral é assassinado em Conacri.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

The Eyes Are The Light/Os Olhos São a Luz

Os Olhos São a Luz
Os Olhos São a Luz
Agüente firme em obediência
Agüente firme em solidariedade
Agüente firme em obediência
Os olhos são a luzDo seu corpo
Olhe para as alturas
Veja que você é alguém
Alguém merecedor de ações nobres
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Oh Rasta FariOh Rasta Fari
Oh Rasta FariOh Rasta Fari
Se você tem o coração governando acima de tudo
Se você tem um coração.
Se você tem um coração
Legisle com consciência
E então crie suas leis
Você irá basear todas suas decisões em uma verdade inabalável
Para a dor e a intolerâncianão há fim
Se você não faz isso
Você deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Não terá fim
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Judá conquistador
Ódio sem nenhuma apologia por algum caminho falso
As profundezas dos mandamentos de Jah eu irei obedecer
Leal e imóvel em Suas leis eu permanecerei
O eterno já estava aqui antes do presente
Se você tem um coração
Se você tem um coração
Governando sobre todas outras partes
Legisle com consciência
E então crie suas leis
Você irá basear todas suas decisões em uma verdade inabalável
Para a dor e a intolerância não há fim
Se você não faz isso você deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Não terá fim
Para nações e sistemas
Para criminosos e vítimas
A mãe Terra tem visto sangue da mesma forma que a chuva
Pelos pecados de seus pais
as crianças em sofrimento
Se você tem um coração
Governando sobre todas outras partes
Legisle com consciência
E então crie suas leis
Baseie todas suas decisões em uma verdade inabalável
Para a dor e a intolerância não há fim
Se você não faz isso você deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Deve lutar de novo
Não terá fim
Não temer a inevitabilidade da morte
Dando graças e louvores por todos amanheceres
E todos anoiteceres
Com objetivo vermelho, extraído de todas respirações vivas
Eu sei, para saber os trabalhos de Jah
É viver sem arrependimentos
Escute-me
Os olhos são a luz do seu corpo
Olhe para as alturas
Veja que você é alguém
Alguém merecedor de ações nobres
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Jah em Eu e EuJah em todo mundo
Eu irei louvar-te ó Jah
Porque eu sou horrivelmente e maravilhosamente feito
Maravilhosos são teus trabalhos
E minha alma sabe muito bem
O quão preciosos também são teus pensamentos
Para mim ó JahQuão grande é a soma deles
Se eu devo contar eles
Eles são maiores em número que a areia
Quando eu acordo eu ainda continuo contigo
Certamente vós ireis destruir o mal ó Jah
A partir de mim, então vocês homens sangrentos
Porque eles falam contra ti com maldade
E teus inimigos tomaram teu nome em vão
Não odeio a eles ó Jah, que a ti odeia
Eu não sinto pesares daqueles
Que levantaram contra ti
Eu odeio aqueles com ódio perfeito
Eu os conto como inimigosProcure eu ó Jah
E conheça meu coração
Tente me, conheça meus pensamentos
Veja se há algum caminho malvado em mim
E me direcione ao caminho da eternidade
Artista: Midnite
Autor: Vaughn Benjamin
Álbum: Unpolished
Traduzido por: Ricardo Sanches