quinta-feira, 26 de abril de 2007

Kymani marley cabeça de cartaz de festival da gamboa 2007,

Kymani Marley, cantor jamaicano filho do lendário Bob Marley, é um dos cabeças de cartaz da edição deste ano do Festival da Gamboa. Zeca di nha Reinalda, Bulimundo, Ferro Gaita, Sandra de Sá e Beto Dias são outros dos artistas que vão actuar entre os dias 18, 19 e 20 de Maio.

Felisberto Vieira, presidente da Câmara Municipal da Praia, adiantou ainda que o Gamboa 2007 não vai ser organizado pela Protocolo, devido a divergências entre a produtora de eventos e a edilidade. António Oliveira, director do festival da Gamboa, e Manuel Varela Neves, vereador da cooperação e coordenador do evento, são os responsáveis pela edição deste ano.
Heavy H e Rola Samba, da Praia, Black Side, de São Vicente, Afincao, da República Dominicana, Zé Rui e Tó Tavares são outros dos nomes confirmados no palco da Gamboa.
A abrilhantar o festival, estarão também LA MC - Malcriado, Nichols, Janice, Márcia e Sakis (ainda por confirmar), de França vem Beto Dias e Xando Graciosa, da Holanda. Gylito, que fechou a edição do ano passado, volta a marcar presença na praia da Gamboa.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o Gamboa 2007 vai ter apenas um palco. Para Felisberto Vieira, "dois palcos iria causar dispersão e só um palco central será mais eficaz". O edil anunciou ainda que o homenageado deste ano é o músico e mestre Manel di Clarinete.
Kymani Marley tem dois discos editados, um de 1997, “Like Father, like son”, um tributo ao seu pai, em que apresenta a sua própria versão de 11 temas de Bob Marley. Em 1999, lança o seu álbum de originais - “The journey”.
O cantor de reggae é reconhecido também devido aos duetos que fez com a DJ jamaicana LadyPatra, com Shaggy, com “Praz” Michel dos Fugees e Wycleef Jean, tendo alcançado o disco de ouro pelo single “Gotta be moving on up”. A sua canção “Dear Dad” atingiu o número um nas tabelas da Jamaica.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Rosa- poema de Amilcar cabral

ROSA

Rosa.

Chamam-te Rosa, minha preta formosa,

E na tua negruraTeus dentes se mostram sorrindo.

Teu corpo baloiça,

caminhas dançando,

Minha preta formosa,

lasciva e ridente

Vais cheia de vida,

vais cheia de esperança

Em teu corpo correndo a seiva da vida

Tuas carnes gritando

E teus lábios sorrindo...

Mas temo a tua sorte na vida que vives,

Na vida que temos...

Amanhã terás filhos, minha preta formosa

E varizes nas pernas e dores no corpo;

Minha preta formosa já não serás Rosa,

Serás uma negra sem vida e sofrente,

Serás uma negra

E eu temo a sua sorte.

Minha preta formosa não temo a tua sorte,

Que a vida que vives não tarda a findar...

Minha preta formosa, amanhã terás filhos

Mas também amanhã...... amanhã terás vida!

Poema escrito por Amílcar Cabral e publicado na Revista "Mensagem", Ano I, nº 6, de Janeiro de 1949:


sexta-feira, 23 de março de 2007

FULL RASPEKT TO MASSIVE

obrigado ao people que apareceu e prestou os seus louvores como sempre!!!! a eles dedico essas imagens! lovely massive!!!!give thanks to LDC FAMILY, LOVE BRODAHS


MASSIve
LOvers

thanks mr. president !!!!!
brodah & systah

my people lovin'

raspekt them !!!!!!!!!

greetins brodahs !!!!

tottaly Massive!!!!!!

nhas manos ehehheh full cup!!!
Tukatina a kurtir como sempre ehehe!!!obrigado pessoal!!!boas vibrações!!!
Spanish girlies in reggae, raspekt systahs!!!!
Lovers 2!!!!

masters in sound! my rigth hands for u brodahs!!!!!
enfim não da para meter todas as fotos mas aki da para ver mais ou menos o Amor k flui no ar nesta sextafeira. LOVE AND POWAH.
"bring love and incenses to our fathers lands "rasnunukah. blesss
Give I IsesandVibes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

SUMARRA in stage PRAISIN' JAH !!!!!!!!!

Obrigado Senhor pa oportunidade, Amor, benções e louvores !





Obrigado mais uma vez SumarrA,
drums: Quim
Bass&voz: Amilcar Pinto
guitar&voz: Jorge
tecla&voz:Tony
Vozes: rasNunukah e rasDomas
Word Sound&Powah

quarta-feira, 21 de março de 2007

reggaenight na universidade internacional figueira da foz
























Greetins and love
Antes de mais queria agradecer ao people que apareceu na universidade internacional no passado dia 16 para relaxar, divertir, curtir ao som do roots rock reggae.
Full Raspekt para a familia LDC pelo seu support sem limites e aos Dj´s convidados, a associação academica da universidade internacional mais propriamente o seu Presidente Miguel Braz e a sua equipa pela oportunidade, empenho e amizade a tukatina pela boa disposição e Jubilo.
Não podia deixar d agradecer aos SOLJAH pela boavontade, dedicação, support, compreensão e acima de tudo Humildade, brodahs my big salut and total raspekt.
Por ultimo keria dar graças a Jah pelas benções e oportunidade que deu aos Sumarra para apresentar pela primeira vez ao vivo as suas Oraçoes e canções, um grande salut para todos os elementos da banda Sumarra, LOve u brodahs.
enfim Obrigado Senhor por mais um momento de Ises&vibes. Selahhh

SOLJAH in stage (full love)



BRODAH KINHAH PRAISING!!!!!!

BRODAH STU skankin' !!!!

BRODAH SAMORA in positive always!!!!

BRODAH LION DA BASS MAN, give thanks!!!

BRODAH EDSON DA DRUMMER, love&powah!!!!!
BRODAH TARIK DA PERCUSSIONIST, my totaly raspekt
obrigado meus manos, meus companheiros de arma e de palavra, que JAH vos dê cada vez mais mensagens e melodias positivas para dar a esse povo. Love&Powah.

terça-feira, 6 de março de 2007

ISESANDVIBES PRESENTS LIVE AND DIRECT FROM FIGUEIRA DA FOZ

Pela primeira vez na figueira da foz , directamente de faro , a LDC e a ISESANDVIBES tem a honra d apresentar no dia 16 de março, os SOLJAH banda d caboverdianos radicados aki em portugal, e pela primeira vez in concert SUMARRA também um banda de caboverdianos radicados aki em portugal.

so let I give thanks and praises to H.I.M

JAHRASTAFARI

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Red Meditation se prepara para gravar CD ao vivo em Salvador com participações especiais!


A banda Red Meditation estará gravando um CD ao vivo no próximo dia 24 de fevereiro em Salvador. O CD contará com participações muito especiais das bandas Moa Anbesa, Semente da Paz e Alumínio (Bem Aventurados). O Evento será aberto ao público e acontecerá na noite do dia 24 na Barraca Caraíbes, Patamares - Orla de Salvador.

novo cd de lucky dube


Lucky Dube, um dos maiores nomes do Reggae Africano está de volta às produções, depois de 3 anos " a seco" na sua discografia, acaba de lançar um novo álbum intitulado "Respect". Nota-se que este álbum saiu para o mercado posteriormente ao álbum "The Other Side" lançado em 2003. Este novo trabalho de Lucky sai para o mercado através do selo da Gallo Records e a sua saída para o mercado está prevista para o fim deste mês de Novembro. Ermelo Dube ou Lucky deu os seus primeiros passos na música aos 9 anos de idade, nessa altura dirigia o coro do seu colégio. Mais tarde faz a sua 1ª aparição em público cantando rock numa banda de amigos que partilhavam o mesmo colégio, tocava guitarra comprada com o dinheiro que ganhou nas suas primeiras atuações. Pouco depois, Lucky assumiu com o seu primo Richard Siluma e sua banda Lovers Brothers, uma banda Africana que tocava mbaqanga, um ritmo tradicional Zulu. Lucky então, realizou a sua primeira gravação, isto no ano de 1979. Nessa mesma época Lucky Dube dedica-se à procura da sua própria inspiração, da sua própria voz. Encontrou na música reggae, numa altura em que este estilo musical começava a ganhar força perante a juventude Africana, descobriu uma forma através da qual podia expressar a sua raiva contra a opressão e contra o Apartheid.

MIdnite show


Aula de reggae no Pepsi on Stage no último dia 24 deste mês, com a banda Midnite das Ilhas Virgens. A tão aguardada noite começou com abertura da boa banda de reggae St.Croix Band de Porto Alegre, entre suas canções apresentada, destaque para “Haile I Selassie I”. Então veio ao palco Midnite, show muito esperado pelo público gaúcho, foi quase três horas e meia de muito reggae, a banda deu início com suas novas canções do seu mais recente álbum, Rule The Time, lançado este ano. Ron Benjamin quebrava tudo com seu balanço e peso do baixo, já Vaughn Benjamin mostrou toda sua força de suas cordas vocais ao cantar clássicos da banda como, "Ras To The Bone", "Propaganda" (Música mais aguardada pelo publico), "Love Right, Live Right", entre outras marcaram o repertório do “espetáculo”.

Por: Gabriel Reis.REGGAESUL.com.br

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Jah Mason & Omar Perry en tournée du 1er au 23 février 2007 ::


JAH MASON

Né près de Manchester en Jamaïque, région de collines et vallées, Jah Mason va très vite se découvrir un talent indéniable pour le chant. Sa carrière commence avec la superstar du reggae, Junior Reid, qui produit son premier morceau : "Selassie I Call We", alors sous le nom de Perry Mason. Très vite après, il rejoint le David House de Capleton avec son ami Jah Cure. Perry Mason devient alors Jah Mason. Les premiers morceaux du singjay témoignent de la frappante ressemblance de sa voix avec celle de Capleton, à ses débuts. L'artiste va très vite trouver sa voix et son originalité, ce qui lui permettra d'être connu et reconnu partout dans le monde : dans les Caraïbes, en Grande-Bretagne, en Europe, au Japon…Jah Mason compte de nombreux albums à succès dans sa discographie

OMAR PERRY

Fils du légendaire Lee Scratch Perry et ex-Upsetter Junior, Omar Perry a grandi au milieu du gotha rasta jamaïcain. Depuis sa première performance belge en 1999, la réputation d' Omar Perry n'a cessé de croître chez nous (où il s'est installé) et au delà (en France, au Pays-Bas, ...). On a d'ailleurs pu l'apprécier en première partie de Horace Andy (Massive Attack), Mad Professor ou encore Asian Dub Foundation pour ne citer qu'eux. Il s'est également distingué à Dour et Couleur Café. Il apparaît aussi comme MC sur les albums de Earl 16 (Dreadzone/Leftfield) et de Ghetto Priest (On U Sound) et dans le cadre des Golden Throne Sessions du VK, dont il est le concepteur (sessions destinées à découvrir les talents reggae/ragga de Belgique). Capable du meilleur comme de l'encore plus fort, Omar Perry sortira bientôt son premier album. Album qui, vu les prestigieuses collaborations (Adrian Sherwood, Earl 16, Mafia & Fluxy, Mad Professor, Ruff Cutt Band, ...) prouvera qu'en digne héritier de son père, Omar Perry mérite aussi la lumière... Contact : DIKSUD SARL15 bis rue Jean-Jacques Rousseau94200 Ivry-sur-Seinehttp://by101fd.bay101.hotmail.msn.com/cgi-bin/compose?mailto=1&msg=0E95C37E-A784-4F5A-AFB3-716918D472B7&start=0&len=5493&src=&type=x&to=dik.qg@wanadoo.fr&cc=&bcc=&subject=&body=&curmbox=00000000-0000-0000-0000-000000000001&a=3439ddb671ac932a294dd778ee14d6c690bf6188018caef3c03e4c8267ffb336

2007 Midnite Tour February 3rd, 2007





2007 Midnite Tour February 3rd, 2007

Blessed!
We would like to remind you of our upcoming show tomorrow night at Harpers Ferry in Brighton. If you haven't got your tickets, now is the time. You can log on to our website and purchase your tickets for a mystical night of roots and culture or you can pick them up at the store. This and event you don't want to miss so we hope to see you there.
Jah Guide and Itect,
Natural Vibes Family
2007 Midnite Tour with Jah-N-I
2007 Midnite Tour with Jah-N-I


2007 Midnite Tour with Jah-N-I
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18+ Event w/ Proper ID $20/advance $20/Door Tickets available at Hapers Ferry, www.harpersferryboston.com and www.naturalvibes1.com
Harpers Ferry
158 Brighton Ave.
Allston, MA
February 03, 2007
8:00PM Show time 9PM


Natural Vibes, LLC
702 North Main Street
Brockton, Massachusetts 02301
Phone: 508.586.0314
Email: http://by101fd.bay101.hotmail.msn.com/cgi-bin/compose?mailto=1&msg=45E85732-2146-4396-B743-55229BA1413D&start=0&len=30176&src=&type=x&to=rasjahred1@yahoo.com&cc=&bcc=&subject=&body=&curmbox=00000000-0000-0000-0000-000000000001&a=3439ddb671ac932a294dd778ee14d6c690bf6188018caef3c03e4c8267ffb336
Web: http://www.naturalvibes1.com
Natural Vibes, LLC / Het-Heru Entertainment your source of roots and culture.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

TERRAKOTA cada vez mais africanos


30th January 2007
TERRAKOTA no RiR (c) Agência Zero


Os TERRAKOTA encontram-se neste momento no estúdio Toolateman a gravar o seu terceiro álbum, que será lançado entre os meses de Março e Abril de 2007. Este é um “disco de produção independente editado com o apoio da Rádio Fazuma e de outras estruturas culturais”, refere o comunicado do agência Roots and Rhythms. Ainda sem distribuição assegurada no nosso país, é já certo que o novo álbum dos TERRAKOTA terá edição da editora italiana Felmay, especializada em músicas do mundo (e que tem em seu catálogo nomes como ACTORES ALIDOS, ABNOBA ou ACQUARAGIA DROM), que o distribuirá em cerca de duas dezenas de países: Austrália, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Canadá, República Checa, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Inglaterra, Noruega, Espanha, Suiça, Estados Unidos.
A avaliar pelos dois temas já disponíveis, “Curila” e “La Cuchara del Poder” (esta no sítio do myspace da banda) há cada vez mais um profundo enraizamento da música de TERRAKOTA em África, dominada por malhas esguias malhas de guitarra que ecoam a soukous zairense, ao chimurenga-reggae made in Zimbabué de THOMAS MAPFUMO e na sonoridade de seda das cordas e da percussão mandinga (kora, n’goni e balafon). Há também uma ligação permante com o outro lado do Atlântico em busca de ritmos dançáveis cubanos (piscando o olho às bandas de baile senegalesas de salsa como AFRICANDO) e nordestinos brasileiros. As letras das canções (que voltam a reflectir a realidade socio-cultural europeia e de Lisboa) voltam a ser escritas em várias línguas, para além da portuguesa, como a francesa, inglesa, espanhola, árabe, crioula da Guiné Bissau, yoruba e wolof.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

legaliza-se ou não?lê reflete e da a tua opinião massive









Aspectos sociais e medicinais da "cannabis ativa" no mundo contemporâneo
Análise do uso medicinal da cannabis ativa e a relação entre a proibição desta com o narcotráfico.
Quando nos disponibilizamos para buscar informações para escolher o tema deste trabalho, descobrimos uma notícia interessante na CNN: no Canadá se aprovava uma lei pela qual o estado permitia o uso de maconha com fins terapêuticos em uma série de doenças crônicas e terminais.
A legalização da maconha é um tema bastante controvertido, pela quantidade de interesses ocultos que existem por trás da mesma, sobretudo sociais e econômicos.
Essa falsa concepção que existe, relacionando os usuários da Cannabis à vagabundagem, cairia por água abaixo com a sua legalização. Assim como, acreditamos que, se a natureza nos deu substancias para combater quase todas as doenças, seria um absurdo omitir o valor da Cannabis para o uso medicinal.
2 – CÂNHAMO: MEDICINA MILENAR
Já se passaram quase 5.000 anos desde a primeira referencia escrita sobre o uso médico do cânhamo. Em 2737 a.C, o imperador chinês Shen Nung, em seu compêndio de ervas medicinais já recomendava a Cannabis para um grande número de disfunções e enfermidades. Em todas as grandes culturas ancestrais, encontramos referencia de primeira ordem que nos recordam a importância secular desta planta no cuidado da saúde da humanidade. Citando as mais relevantes, na Índia temos o Athavarda Veda, que atesta o valor da planta sagrada usada em rituais religiosos. Também o Zend-Avesta pesa, o Susruta assírio, e diversos papiros egípcios, citam a Cannabis como planta medicinal de grande valor. Na Odisséia de Homero, Helena usa a Cannabis para aliviar suas dores.
A medicina ocidental iniciada por Hipócrates e Galeno, também recomendava o seu uso. O obscurantismo religioso medieval, precursor do atual obscurantismo proibicionista, levou este valioso saber ao esquecimento. Com o resurgimento da medicina empírica no Renascimento, que a nossa cultura voltou a recuperar essa valiosa fonte de saúde que outras culturas haviam conservado. As campanhas Napoleônicas no Egito e, sobretudo a colonização inglesa na Índia, serviu para situar a Cannabis e seus derivados num lugar preeminente de nossa farmacopéia. Mais tarde no século VII, diversos médicos e psiquiatras a utilizavam para combater estados de ansiedade e para amenizar o sofrimento dos afligidos por dores da alma.
No final do século IX Sir John Russell Reynolds, médico particular da rainha Victória afirmava: “puro e administrado corretamente, é um dos fármacos mais valiosos que possuímos”.
A proibição, no início do século XX, fruto de questões morais e religiosas, e auspiciadas por interesses econômicos, chocou com os pronunciamentos contrários de reputados médicos e instituições. Estes “hereges” foram tratados sem piedade, desprestigiados, arruinadas suas carreiras profissionais e tratados como delinqüentes. Uma vez eliminados os pecadores, essa nova inquisição tentou eliminar o pecado: o conhecimento e a investigação sobre o uso terapêutico da Cannabis. Ao medo dos médicos se juntou uma campanha de manipulação sobre a opinião científica, que criou uma imagem de droga prejudicial ao extremo para a saúde, geradora de todo tipo de deterioramento físico e condutas anti-social.
No Brasil a maconha surgiu, trazida pelos escravos da região de Angola. Por isso é conhecida como “Fumo de Angola”. Os negros utilizavam nos rituais religiosos, culturais e para aliviar as dores da alma e do corpo.
Os senhores de engenho, preocupados em denegrir a imagem dos negros, passaram a associar a droga à vagabundagem. Diziam que os negros utilizavam a droga para não realizarem os trabalhos. Assim sendo, a discriminação ocorreu desde que a maconha aqui chegou.
3 – CANNABIS SATIVA – MACONHA
Cannabis é um gênero de plantas herbáceas de grande tamanho. Da espécie cannabis sativa se obtém o cânhamo e diversas drogas alucinógenas.
A cannabis sativa é um arbusto silvestre que cresce em zonas temperadas e tropicais, podendo chegar a uma altura de seis metros, extraindo de sua resina o haxixe. Seu componente pisco ativo mais relevante é o delta-9-tetrahidrocanabinol (delta-9-THC), contendo a planta mais de sessenta componentes relacionados. Os fármacos psicotrópicos descobertos até agora contêm sempre alcalóides indólicos. A única exceção a essa regra é o cânhamo, pois o THC não contém nitrogênio e não é, portanto um alcalóide.
A maconha é o produto formado pelas subunidades floridas, folhas, frutos, talos, sementes do cânhamo. Uma vez secos são triturados finamente, por isso tem uma aparência de tabaco, variando sua coloração segundo a sua procedência de verde a marrom.
Seu consumo se realiza de forma pura ou mesclada com tabaco, podendo ainda ser encontrada em forma de cápsulas, incensos e chá. Os efeitos da mesma variam dependendo da sua riqueza em THC. Essa riqueza depende do clima em que cresceu a planta, método de cultivo, armazenamento e colheita. Seus efeitos podem ser similares ao do haxixe, porém menos potentes.
Consome-se preferencialmente fumada, mas pode realizar-se infusões com efeitos distintos. O cigarro de maconha pode conter 150 ml de THC e chegar até o dobro, caso seja consumida com o óleo de haxixe. Em respeito à dependência, se considera primordialmente psíquica, os sintomas característicos da intoxicação são: ansiedade, irritabilidade, tremores, insônia, muito similares aos das benzodiacepinas.
O consumo oral da maconha implica efeitos psicológicos similares aos expressados na forma fumada, porém em maior intensidade e duração, e com efeitos nocivos potencializados.
A maconha pura contém inúmeros agentes químicos, alguns deles sumamente causam danos à saúde. Porém o THC em forma de pílula para consumo oral (não se fuma), poderia ser utilizado no tratamento dos efeitos colaterais (náuseas e vômitos) em alguns tratamentos contra o câncer. Outro químico relacionado com o THC (nabilone) foi autorizado pela “Food and Drug Administration” para o tratamento dos doentes de câncer que sofrem de náuseas. Em sua forma oral o THC é usado em doentes com AIDS, porque os ajuda a comer melhor e manter seu peso.
O THC afeta as células do cérebro encarregadas da memória. Isto faz com que a pessoa tenha dificuldade em recordar eventos recentes (como os que se sucederam a minutos atrás), e dificulta o aprendizado quando da influencia da droga. Ao ser fumada é facilmente absorvida pelos pulmões e passam rapidamente ao cérebro. Seus efeitos se manifestam poucos minutos após, e podem durar entre duas e três horas.
4 – EFEITOS
A maconha fumada causa a maioria dos mesmos problemas de saúde relacionados ao tabaco. Fumada ou comida, a maconha pode quebrar o equilíbrio, a coordenação física e a percepção visual. Isto pode ser perigoso ao dirigir um automóvel ou operar máquinas. Algumas pessoas se sentem narcotizadas (desorientadas e vertiginosas) ao usar a maconha. Esse efeito pode ser mais forte quando se come que quando se fuma.
Alguns usuários desenvolvem uma tolerância a maconha. Isto significa que necessitam de doses cada vez mais altas para conseguirem o mesmo efeito. Os usuários também podem tornar-se dependentes da maconha e podem ter síndrome de abstinência quando deixam de usa-las.
O principal inconveniente para o uso estritamente médico da cannabis, é o chamado efeito “globo” ou “muito doido”, que consiste em um transtorno das conexões nervosas que produz um fenômeno de dispersão mental, debilitando a memória imediata e dispersando as faculdades discursivas.
O efeito psicotrópico da cannabis, similar ao de outras substancias como o LSD, Peiote, Psilocibina, consiste basicamente em uma sensibilidade incrementada que leva também a uma certa falta de equilíbrio e de segurança psíquica do sujeito, acompanhada de uma “alteração do estado de consciência”.
Esses efeitos em gente insegura podem acabar em reações de pânico e ansiedade. De todas as formas esses casos são escassos. Pois as pessoas propensas a isso, normalmente deixam o consumo. A maconha reduz a tensão sangüínea (por isso seus efeitos relaxantes), e em caso de abuso pode produzir o desmaio momentâneo do consumidor “teto branco”, que com uns minutos de relaxamento e um pouco de glicose, se solucionam.
5 – POSSIBILIDADES TERAPEUTICAS
Todos os atos médicos estão baseados no binômio risco-benefício, e a maconha não é uma exceção. Apesar do THC ser o principio ativo mais estudado, existem outros componentes com possíveis usos terapêuticos, como o: canabidiol. O possível uso terapêutico dos canabinoides, mede-se com os mesmo parâmetros com que se valora outras moléculas potencialmente terapêuticas, ou seja, baseada em analises cientificas metodologicamente rigorosas.
Os riscos do consumo da maconha não devem ser considerados apenas em função dos efeitos adversos agudos, senão também e, sobretudo nos efeitos de longo prazo em sujeitos com doenças crônicas, dadas os riscos de aparição de tolerância aos ditos efeitos terapêuticos.
Fatores como a idade, o estado imune, e o desenvolvimento de doenças intercorrente ou concomitante deve ser considerado na determinação do risco. Nos estudos levados a cabo até o momento, a maconha pode ter utilidade terapêutica em:
Analgesia – existem evidencias da capacidade analgésica da maconha. Estudos indicam que existe uma estreita margem terapêutica entre as doses efetivas e as que provocam efeitos indesejáveis no sistema nervoso central
Transtornos Neurológicos e dos Movimentos – há evidencias de que a maconha melhora os espasmos provocados pela esclerose múltipla e a lesão parcial da medula espinhal, porém não há publicações de que a cannabis seja superior ou equivalente a terapia existente;
Náuseas e Vômitos Associadas a Terapias Oncológicas – em estudos sobre pacientes que não conseguiram alivio mediante a medicina tradicional(Reino Unido), 78% admitiram uma notável melhoria ao fumar maconha, na Europa, desde 1985 os oncologistas foram legalmente autorizados a administrar oralmente o THC sintético em forma de cápsulas;
Glaucoma – o descobrimento de que a maconha reduz a pressão intraocular, se deu acidentalmente em experimento na Universidade da Califórnia. Os sujeitos da experiência eram totalmente voluntários que fumavam maconha cultivada pelo governo. A maconha reduziu a pressão intraocular por uma média de 4 a 5 horas. Os investigadores concluíram que a maconha pode ser mais útil do que os medicamentos convencionais e provavelmente atua por um mecanismo diferente, essa conclusa foi confirmada em experiências adicionais com seres humanos e estudos com animais;
Estimulante do Apetite – estudos clínicos e de segmento em população sadia, mostraram uma forte relação entre o uso de maconha e o aumento do apetite. A maconha aumenta o prazer de comer e o numero de refeições ao dia “larica”;
Estresse – pode ser um bom alimento para o espírito, porque a fumaça aromática ajuda a reconciliação com nós mesmos;
Insônia – inúmeras pessoas que sofrem de insônia encontraram no uso da maconha uma forma de dormir com tranqüilidade;
6 – IMPACTO SOCIO-ECONÔMICO DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA
Há muitas questões a analisar sobre a legalização das drogas, pois a aceitação ou não terá uma grande influencia na sociedade e na economia.
As pessoas que são a favor da legalização assumem que o governo não pode evitar que façamos danos a nós mesmos, se nós mesmos não podemos fazê-lo.
Alegam que se não podem legalizar a s drogas, por que então legalizaram o álcool e o tabaco, que causam danos e podem ocasionar a morte. Alegam também que não podem proibir nada, se não causa danos a terceiros.
O tema da legalização e da descriminalização das drogas tem a ver com uma pergunta: que deve fazer o governo? O governo pode evitar que façamos danos uns aos outros, evitar que matemos, seqüestremos, pode garantir a seguridade e a justiça, que são as legitimas funções do governo.
A proibição atenta contra a liberdade de consumir. É mais confiável correr o risco do mau uso e da liberdade, sempre e enquanto não atente a terceiros, do que esperar a ação cada vez mais rara do governo.
Afirma-se que o narcotráfico é causa da proibição das drogas, e para que o narcotráfico, que se converte em narcopolítica, desapareça, é necessário legalizar e regulamentar o consumo de drogas, levando em consideração que isso não acabará com o consumo, mas sim com o narcotráfico.
Tem que se distinguir o narcotráfico, do consumo de drogas. Este é um problema de saúde, muito diferente do narcotráfico, que é um grave problema de segurança nacional. “O modelo repressivo de combate às drogas, muito bem simbolizado pela chamada” guerra contra as drogas, comprovadamente falhou”. (Rocco, 1996. P.07).
Legalizando e regulamentando o consumo de drogas, não se resolve o problema do vicio, mas sim elimina o narcotráfico, que pode ajudar em certa medida a redução do problema do vicio, por duas razões:
Os recursos que o governo utiliza para combater (sem resultados proporcionais), ao narcotráfico, poderiam destinar-se a combater mais eficazmente (prevenção e reabilitação), dos viciados;
Eliminando o narcotráfico, se elimina uma importante fonte de oferta de drogas, que se encarrega de “fazer propaganda” do produto entre os mais desprotegidos da sociedade (crianças e jovens), com os quais os narcotraficantes fazem um esforço para “fisga-los”.
Aos narcotraficantes, é conveniente que se aumente à demanda por seus produtos e se esforçam para que assim seja. Eliminando-se o narcotráfico, elimina-se uma fonte de oferta, que está muito interessado em que a demanda cresça cada vez mais.
O narcotráfico se converteu numa atividade que lucra milhões de dólares por ano e que corrompem o mundo. Com essas cifras eles financiam guerrilhas e golpes de estado, transformando o narcotráfico em narcopolítica. Desaparecendo o lucro, desaparece também o narcotráfico.
Porém, a legalização não seria um processo que aconteceria em um único tempo. É difícil pensar em legalizar todos os tipos de drogas de uma só vez. Acredita-se que a legalização da maconha seria o primeiro passo nesse processo, por ser ela uma droga que trás benefícios à sociedade, e que é amplamente consumida por diversas camadas sociais.
Desmistificando assim uma droga que trouxe consigo inúmeros preconceitos, desde sua associação aos negros escravos até os dias atuais, onde está associada a marginalidade e proibida por uma legislação ultrapassada (que classifica os usuários como verdadeiros marginais), estaríamos evoluindo verdadeiramente para uma solução acertada.




artigo de Francisco Alejandro Horne 22/09/2006








segunda-feira, 22 de janeiro de 2007



NAT TURNER


SLAVE MASTER





Rebeliões de pessoas negras escravizadas aconteceram em praticamente todos os países, inclusive nos Estados Unidos. Das inúmeras que ocorreram em solo ianque, vamos destacar aquela que foi liderada por Nat Turner.Turner nasceu no dia 2 de outubro de 1800 em Southampton, estado da Virginia, filho de um casal de africanos escravizados, de propriedade de Benjamin Turner, um latifundiário americano. Desde pequeno sua mãe e sua avó, incentivaram nele, sua auto-estima e a não aceitação da condição escrava. Ele também afirmava ter visões.Sua infância seria comum e desprestigiada se não fosse esperto em conseguir convencer que um dos filhos do fazendeiro o alfabetiza-se. Além disso, movido pelas orações de seu povo, ele desenvolveu a consciência de seu papel importante no processo de libertação de sua comunidade negra. Nat tinha inclusive a convicção, que estava predestinado, divinamente a ser o líder desse movimento.Aos 31 anos de idade, foi separado de sua família e vendido para Joseph Travis. E naquele ano, em fevereiro, na ocorrência de um eclipse solar, sentiu que era o momento para aproveitar e articular uma rebelião. Era propicio, pois todos os brancos, estavam pensando que o evento astronômico, era um sinal de Deus.Inicialmente a data escolhida foi 4 de julho – onde é comemorado a Independência Norte América, mas concluíram que não estavam prepararam e adiaram. Remarcaram para o 13 de agosto e realmente executaram 8 dias depois. Primeiro mataram Benjamin e mais 50 pessoas. Logo depois libertaram mais de 75 escravos e começaram a planejar uma forma de manter esta condição.Entretanto as autoridades da Virginia ficaram alarmadas, e conseguiram reunir uma milícia de 3 mil homens. A idéia era derrotar os ex-escravos, e tornar a punição exemplar. Mal equipados, os liderados de Turner, não resistiram por muito tempo e foram dominados, em 48 horas, após o inicio.Como retaliação, mais de 100 pessoas negras foram assassinadas, inclusive, algumas nem tinha qualquer participação na rebelião. Nat, a exemplo de Zumbi, consegui escapar e tentava organizar outra revolta, mas foi detido, no dia 30 de outubro. No dia 5 de novembro foi sentenciado a morte, e executado no dia 11 de novembro de 1831, na cidade de Jerusalém, estado de Virginia.Mas sua morte não foi em vão, pois motivou a discussão do fim da escravidão no estado da Virginia. E ele se tornou um dos heróis afro-americanos da luta pela libertação dos escravos.Há um livro, escrito é lógico sob a ótica dos senhores de escravos, contando o episodio. O titulo é “The Confessions of Nat Turner”(As Confissões de Nat Turner), escrito por Thomas Ruffin Gray.


Rainha Nzinga


Raínha Nzinga, Nzinga I, Raínha Nzinga Mdongo, Nzinga Mbandi, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Ana Nzinga, Ngola Nzinga, Nzinga de Matamba, Raínha Nzingha de Ndongo, Ann Nzingha, Nxingha, Mbande Ana Nzingha, Ann Nzingha, e Dona Ana de Souza.Filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluaje e Guenguela Cakombe Controversa líder feminina homenageada em Angola e no Brasil. Misto de libertadora com uma grande negociadora de escravos. Inteligente e cruel ao mesmo tempo. É difícilfazer um julgamento de seu caráter a tanta distancia cronológica.A Historia de Nzinga começa com a ocupação portuguesa, em 1578, quando Paulo Dias de Novais funda a cidade fortificada de São Paulo de Assumpção de Luanda que se tornará a futura capital de Angola em território mbundu. O rei dos mbundu era Ngola Kiluanji, pai de Nzinga, resistiu por muitos anos à invasão de seu território. Ngola Kiluanji resiste à ocupação portuguesa. No entanto, uma parte do território é tomada, constituindo o primeiro espaço colonial na região. O rei Kiluanji refugia-se em Cabassa, no interior de Matamba, e consegue reter o avanço dos portugueses. Após a morte de Kiluanji sucede seu filho Kia Ngola Mbandi, meio irmão de Nzinga, que, inicialmente, também impediu o avanço do comércio escravagista para o interior. Uma das primeiras medidas de Kia Mbamdi foi matar o filho único de Nzinga, concorrente em potencial.Ela também teve de aturar forte oposição interna por ser mulher e ter como mãe uma escrava – mancha grave em sua ficha, já que todo o poder, no reino, se baseava nas relações de parentesco. Nzinga fora criada pelo pai, o rei Jinga Mbandi, para ser uma rainha guerreira. Diplomata hábil, auxiliou seu irmão, mesmo rancorosa com o ato de assassinato de seu filho, negociando a devolução de territórios já ocupados pelos invasores. Recebida em Luanda com grande pompa pelo governador geral ela negocia sem ceder algum território e pede a devolução de territórios que obtém pela sua conversão política ao cristianismo, recebendo o nome de Dona Anna de Sousa. Mais tarde suas irmãs Cambi e Fungi também se convertem, passando a se chamar Dona Bárbara e Dona Garcia respectivamente.Entretanto os portugueses ficam impacientes, e no desejo de estabelecerem o comércio com o jaga de Cassanje no interior, não respeitam o tratado de paz. A rebelião de alguns sobas (chefes), que se aliam ao jaga de Cassange e aos portugueses, cria uma situação de desordem no reino de Ngola.Depois de saber da quebra do tratado, ela perguntou ao seu irmão para interceder e lutar contra a invasão portuguesa. Nzinga assume o comando da situação e ao encontrar um dos sobas, seu tio, que se dirigia a Luanda para se submeter aos portugueses, manda decapitá-lo, e dando conta da hesitação de seu irmão manda envenená-lo abrindo assim caminho ao poder e ao comando da resistência à ocupação das terras de Ngola e Matamba. De volta da sua missão, faz sua vingança, reorganizando seu exercito, mas esperando o momento propício. Aclamada Rainha Nzinga vai atirar o sobrinho, recebendo-o alegremente para em seguida apunhalá-lo, deste modo acaba sua vingança. Os adversários portugueses respondem elegendo um chefe mbundu, Aiidi Kiluanji (Kiluanji II), como novo Ngola das terras do Ndongo.A líder Nzinga, não conseguindo um acordo de paz com os portugueses em troca de seu reconhecimento como rainha de Matamba, renega a fé católica e se alia aos guerreiros jagas de Oeste se fazendo iniciar nos ritos da máquina de guerra que constituía o quilombo. Ele une-se a eles casando com um chefe jaga.Aliou-se a guerreiros jagas passando a atuar em quilombos, com espaços e táticas de guerra semelhantes aos utilizados por seu contemporâneo Zumbi dos Palmares em terras brasileiras. Durante a guerra por liderar pessoalmente as suas tropas e proibiu de as suas tropas a tratarem de "Rainha", preferindo que se dirigissem a ela como "Rei". Em 1640, a rainha Nzinga e seus guerreiros atacam o forte Massangano, onde suas duas irmãs, Cambu e Fungi, são aprisionadas, sendo esta última executada. Aproveitando a ocupação temporária de Luanda pelos holandeses, recupera alguns territórios de Ngola com a adesão de alguns sobas (chefes). Salvador Correia de Sá y Benevides, general brasileiro, restaura a soberania portuguesa em Luanda e tenta restabelecer seu poder no interior.Numa incursão do exército de Nzinga são aprisionados dois capuchinhos que a rainha aproveita para convencê-los de sua vontade de reconversão em troca do reconhecimento de sua soberania nos reinos de Ngola e Matamba e da libertação de sua irmã Cambu. O governador geral aceita libertar Cambu se Nzinga retificar um tratado limitando suas reivindicações a Matamba e renunciando aos territórios de Ngola, sendo o rio Lucala escolhido como fronteira. Este tratado, de 1656, só vai ser posto em prática depois da ameaça da rainha voltar à guerra. Só assim o governo de Luanda libera sua irmã Cambu, mesmo assim depois do pagamento de um resgate de mais de uma centena de escravos. Cambu tinha ficado retida em Luanda por cerca de dez anos.Há uma paz relativa no reino de Matamba até a sua morte aos 82 anos em 17 de dezembro de 1663. Sucede a Nzinga sua irmã Cambu, continuadora da memória de sua irmã, a rainha quilombola de Matamba e Angola.Um episódio revela bem essas qualidades: Quando se apresenta como embaixatriz em Luanda, o governador recebe-a numa sala onde havia apenas uma cadeira e uma almofada o governador oferece-lhe a almofada, o que Nzinga recusa por ofender a sua dignidade real e senta-se no corpo ajoelhado de um dos acompanhantes da sua corte, eliminando a posição de inferioridade que sutilmente lhe era oferecida pelo governador. Quando a audiência foi terminada deixa a escrava na mesma posição. Perguntaram-lhe se esquecera a escrava, ela respondeu, que não costumava conduzir a cadeira utilizada em cerimônia de tal importância.Despertou o interesse dos iluministas como a criação de um romance inspirado nos seus feitos (Castilhon, 1769) e citação na Histoire Universelle (1765)Obteve vitórias e uma relativa paz até morrer aos 82 anos de idade.





Rainha de Sabá



Há séculos que arqueólogos tentam escavar as ruínas de um colossal templo a 120 quilômetros de Sanaa, no Iêmen à procura dos restos mortais da Rainha de Sabá.O santuário, chamado Mahram Bilqis, localiza-se nos arredores de Marib, capital do antigo reino de Sabá. Acredita-se encontrar ali os restos mortais da Rainha.Quase tudo o que se sabe a seu respeito está contido em treze versículos do Velho Testamento,e em alguns trechos do Corão, o livro sagrado do Islã .Sabá era conhecido como o país das mil fragrâncias; existiu por 1 800 anos e só desapareceu por volta do ano 600 da era cristã, pouco antes do advento do islamismo.Na história do povo sabeu radicado no sul da Arábia, Sabá de Biltis foi uma sábia rainha que levou seu povo à pura adoração ao Senhor.Os islâmicos a chamam de Belkis,e os etíopes de Makeda.Durante séculos, o reino controlou as rotas das caravanas que transportavam o incenso e a mirra, produtos obrigatórios nos templos da Antiguidade. O incenso que produzia era muito procurado. Em Sabá não havia miséria e seu povo era sadio e feliz. A visita da rainha ao rei Salomão em Jerusalém poderia incluir um acordo comercial com Israel, no entanto para os judeus ,sua viagem à Jerusalém tinha por finalidade conscientizar o rei Salomão a não se descuidar de sua importante missão na Terra.Com portentosa caravana real Biltis a Rainha de Sabá adentrou em Jerusalém levando muito ouro destinado ao Templo do Todo-Poderoso e uma severa advertência a Salomão, não se intimidando com a impertinência de Betsabá que temia perder a sua influência de supermãe, para aquela estrangeira altiva e independente.“Um ser humano que só recebe, sem nada dar, põe em perigo sua felicidade e sua paz de alma! Muito provavelmente tal pessoa nascerá na pobreza, por ocasião da próxima vida terrena! Pode acontecer até que tenha de passar sua vida como mendiga!"E Biltes continuou a chamar à atenção de Salomão para não descuidar do povo do qual era regente, preparando-o para a vinda do Enviado de Deus que segundo as profecias nasceria naquele país.“- Estás enganando Salomão! O saber a respeito do Filho de Deus e o anseio de poder servir a Ele continuam vivendo nas almas, mesmo depois da morte! E esse saber e o anseio despertarão nos novos corpos terrenos, quando nascerem de novo na Terra, provavelmente na época do Enviado de Deus. Imediatamente o reconhecerão e ficarão agradecidos por lhes ser permitido servir a Ele."Esse encontro em Jerusalém teria ocorrido em 950 a.Cestá registrado na Bíblia .
(primeiro livro dos Reis (Cap. 10, vers 1-13) e segundo das Crônicas (Cap. 9, vers 1-12)).No Kebra Nagast, conta-se que o Rei Davi, o primeiro governante judeu do chamado Período dos Reis da história dos judeus, desposou Betsabá, uma descendente de judeus negros. O casal gerou o histórico Salomão, que sucedeu o pai e gerou um filho com a Rainha Sheba (a Rainha de Sabá), imperatriz de terras ao sul da Etiópia. Como legado ao herdeiro, Salomão confiou à Rainha um anel de diamante ornamentado com afigura do Leão de Judah.O garoto recebeu o nome de Menelik, Bayna-Lehkem ou, o "Filho do Sábio", e consta que teria visitado as terras de Israel onde conheceu seu pai e com ele foi iniciado no judaísmo. A ele o pai teria confiado a Arca da Aliança contendo os dez mandamentos dados por Moisés.Foi assim que o Reino de Davi se estabeleceu na Etiópia há três mil anos e a Dinastia, bem como o anel de diamante, atravessaram os séculos até se extinguir com a morte de Haile Selassie. O império abissínio para o qual se aplicava o termo Etiópia se considera descendente do Rei Menelik, filho que Belkis com Salomão. Além dos títulos de rei dos Reis (Negus Nagast) e Senhor dos Senhores, o trono etíope agregava outros tantos atributos que reforçavam a autoridade religiosa do imperador; ele era o Leão de Judah, o Eleito de Deus, o Messias Negro.Essa dinastia reinou na Etiópia até 1974. Ainda neste século o governo do Iêmen não permitia pesquisas arqueológicas na região, não sendo admitida à entrada de estrangeiros no país, embora as ruínas de Marib, antiga capital de Sabá, se estendessem por quilômetros. Finalmente, através dos esforços do paleólogo Wendell Philips, foi dado ao mundo cientificar-se da real existência de Sabá e do esplendor de Marib, sua capital.á cerca de 3.000 anos, a Rainha de Sabá estava indecisaA Rainha de Sabá da antiguidade até os dias atuais sido tema da pesquisa científica que tenta comprovar sua existência.Sua figura tem alimentado a imaginação de pintores, cineastas, historiadores .É retratada em 1512 nas Pinturas de Lambert Sustris, “A Chegada da Rainha de Sabá ,e por Edward Poynter artista do no século 19”.Foi tema de filmes como Salomão e a Rainha de Sabá, dirigido em 1959 por King Vidor, e As Mil e Uma Noites, de Pier Paolo Pasolini, filmado em 1973.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

roots party december 23th
















ises and vibes ,
na serra ar puro, sintonia roots rock reggae para o massive da figueira
aveiro porto
rasnunukah performing
c kiseres ver mais fotos vai a http://www.livre-de-consumo.blogspot.com/
jah bless
rasnunukahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh